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sexta-feira, 28 de março de 2014

POLÍCIA DE GOIÁS ADERE A OPERAÇÃO TARTARUGA


Mesmo com a grande pressão realizada pelo governo na tentativa de minar o movimento de policiais e bombeiros do DF que buscavam as suas justas reivindicações, promessas de campanha do governador Agnelo ainda em 2010 quando candidato, parece que a trajetória desses nobres policiais acabou por incentivar outros estados a lutarem por seus direitos.

Essa semana a Polícia Militar do Estado de Goiás, através de seu representante, o Deputado Estadual e Presidente da Comissão de Segurança da Assembléia Legislativa Major Araújo, convocou a categoria para a adesão a “Operação Tartaruga”, nos mesmos moldes executados no Distrito Federal.

A medida chegou ao limite do extremo em Goiás, em resposta a política de Segurança Publica do governo Marconi Perillo (PSDB), que ainda não apresentou nenhuma resposta aos pedidos da categoria, no sentido de estruturação do Plano de Carreira dos policiais e equiparação salarial.

Faca de dois gumes

Para o deputado Major Araújo, exímio conhecedor da Segurança Pública em Goiás, instituição que o mesmo é oficial de carreira, muitos colegas policiais e oficiais não adere ao movimento por temer represália, conforme descrito no convite para a Operação Tartaruga, com a seguinte frase:

“O maior inimigo para a realização desta operação não é o Comando, não é o governo, muito menos o regulamento: o maior inimigo é o medo que nutre cada militar. “enfrente o medo e participe”!”.

Embora não declarem, muitos oficiais e comandantes sabem da dificuldade que enfrenta os policiais com respeito à falta de incentivo do governo de Goiás com a segurança e seus servidores, porém, é como uma “faca de dois gumes”, já que muitos praças e oficiais estão concorrendo promoção de patente, o que seria um tiro no pé, caso declarasse apoio ao movimento proposto pelo deputado.

Veja na íntegra a proposta da paralisação encaminhada aos policiais

INSTRUÇÕES:

Durante esta operação iremos suprimir alguns procedimentos conforme normativa abaixo:

1 – Fica expressamente vedado a utilização de sirenes tanto no CBM como na PM em deslocamentos, mesmo os de urgência;

2 – Não será realizada em hipótese alguma abordagens voluntárias a suspeitos;

3 – Não serão recapturados foragidos em abordagens;

4 – Não será feito, no patrulhamento, abordagens a veículos suspeitos constantes na relação de “caráter geral” (relação de veículos furtados e roubados). Este trabalho é função da Polícia Civil;

5 – Não será realizado patrulhamento no sentido de flagrar pessoas envolvidas em ocorrências policiais, ou recuperar objetos. Esta também é função da Polícia Civil. Neste caso e no anterior oriente a vítima a procurar o DP;

6 – Os deslocamentos para ocorrências serão realizados a 40 KM/H e patrulhamento a 20 KM/H. isto serve para PM e BM;

7 – Viaturas como motos (GIRO) não deverão abrir caminho subindo nas calçadas ou usando faixa exclusiva do ônibus, furo do semáforo, assim como todas as demais viaturas. Isto serve para PM e BM;

8 – Evite qualquer empenho pessoal no sentido de encontrar e aprender armas e drogas. Perseguição nem pensar;

9 – Nas ocorrências realizadas evite levantar dados (indícios) alem do básico, que deve constar em todas as ocorrências. Em hipótese nenhuma realize levantamentos que indiquem a autoria e materialidade. Você estará contribuindo para engordar como uma bonificação o salário dos delegados;

10 – Cumpra rigorosamente o POP. Por exemplo, em ocorrências de roubo envolvendo arma de fogo só faça abordagens em numero superior ao dos bandidos. A sua segurança em primeiro lugar;

11 – Batalhão Rodoviário só deverá atender a ocorrência de acidentes em rodovias evitando a fiscalização de pista.

LEMBRE-SE: A CONCRETIZAÇÃO DOS NOSSOS ANSEIOS DEPENDE DA ADESÃO DE CADA UM DOS MILITARES DO ESTADO DE GOIÁS, DEPENDE DE VOCÊ.

MAJOR ARAÚJO
DEPUTADO ESTADUAL

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

12 policiais são presos devido a operação tartaruga de Brasília (à mando do partido dos "trabalhadores")

A Corregedoria da Polícia Militar prendeu 12 policiais, entre praças e oficiais, entre esta quinta (20) e sexta-feira (21) suspeitos de envolvimento com a operação tartaruga no Distrito Federal.
O grupo foi levado para a corregedoria da corporação. A prisão foi determinada pela juíza da auditoria militar.
G1 procurou o Tribunal de Justiça, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.
Os policiais presos são suspeitos de vários crimes militares, incluindo incitação à desobediência, incitação à violência e publicações indevidas. O primeiro deles, preso na noite de quinta, é um soldado suspeito de desacatar ordens de superiores.
Segundo o corregedor-geral da PM, Civaldo Florêncio, os policiais divulgaram postagens em redes sociais e espalharam e-mails sobre a operação tartaruga. "Não se tratam de bandidos ou marginais. Essas medidas visam reestabelecer a ordem e a hierarquia dentro da PM", disse.
A previsão é que os militares fiquem presos por 30 dias, período que pode ser estendido até o fim do inquérito policial.
Foram abertos processos administrativos contra os policiais presos nesta sexta. Os processos podem originar de advertência até a expulsão da corporação, explicou o corregedor. Além disso, os policiais podem pegar até dois anos de prisão caso sejam condenados.
A categoria ficou dividida depois que o GDF encerrou as negociações sobre reajustes salariais publicando, na quarta, dois decretos. Os líderes das associações decidiram em reunião não se posicionar contra a medida, mas anunciaram que vão enviar carta de repúdio a Agnelo Queiroz.
Em um e-mail divulgado na noite de quarta, havia orientações para que a categoria boicote as atividades. Entre elas, está até mesmo dar informações incorretas a turistas estrangeiros durante a Copa do Mundo, orientando-os a ir a lugares a mais de 40 quilômetros do centro de Brasília, onde ocorrerão os jogos.
"[Sobre] informações aos turistas estrangeiros: oriento-os de maneira incorreta (mande-os para o Sol Nascente, Águas Lindas, Planaltina, Vale do Amanhecer etc.), e só os ajudem, claro, de forma incorreta, se ele (estrangeiro) souber falar português (mesmo que o policial saiba falar outra língua)", diz o e-mail que circula entre os PMs. O texto não é assinado.
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Outdoor sobre operação tartaruga instalado por militares do DF  (Foto: Eliomar Rodrigues/Divulgação)
Outdoor sobre operação tartaruga instalado PMs
do DF (Foto: Eliomar Rodrigues/Divulgação)
O grupo criticou a postura do governo e do comandante-geral, coronel Anderson Moura, que disse que a primeira assembleia para votar a proposta do GDF – reajuste de 22% escalonado ao longo de três anos – não foi válida porque a maioria dos presentes tinha pouco tempo na corporação.
A assembleia foi realizada em frente ao Palácio do Buriti na manhã desta terça. "A maioria do efetivo (cerca de 85%) não está satisfeita com a 'esmola' proposta pelo GDF, e também muitos policiais estão sendo perseguidos (inclusive eu) por ser 'novinho'", completou o PM.
Os PMs deflagraram a operação em outubro, por falta de reajuste policial. Com isso, o policiamento ostensivo ficou enfraquecido. O número de mortes em janeiro, por exemplo, cresceu mais de 40% em relação ao mesmo período do ano passado.
O Tribunal de Justiça pôs fim à operação, acatando o pedido do Ministério Público para declará-la ilegal. O descumprimento da decisão tinha como pena multa diária de R$ 100 mil.
"Assunto superado"
O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Anderson Moura, afirmou considerar “superado” o processo de negociações com a categoria, que chegou a fazer operação tartaruga durante três meses para pedir reajuste salarial e reestruturação da carreira. "Para nós está muito tranquilo, esse assunto já está superado", disse.

O coronel também afirmou considerar ter maior validade a segunda reunião, fechada para apenas 70% do efetivo - entre oficiais, subtenentes e sagentos, na qual a proposta foi acatada.
"Temos um grupo de soldados e cabos que estão demonstrando alguma insatisfação. Mas fizemos uma reunião ontem com todos os oficiais, subtenentes e sargentos, que seriam quase 70% do efetivo, que são os grandes beneficiados com o reajuste do governo", disse.
"Todo mundo recebeu reajuste. Mas eles [insatisfeitos] têm que entender que existe uma carreira e a gente tem que privilegiar os mais antigos. Ele vai passar o maior tempo como subtenente, que é o fim da carreira. Soldado é o começo", completou o comandante.
Policiais durante reunião para discutir se acatavam ou não proposta do GDF (Foto: Isabella Formiga/G1)Policiais durante reunião para discutir se acatavam ou não proposta do GDF (Foto: Isabella Formiga/G1)
Segundo Moura, mesmo aberta para todos os militares, a primeira reunião não teve validade "porque reuniu muita gente que não é da corporação". "Não posso deixar que pessoas alheias à corporação falem por nós e tragam prejuízos à polícia. Havia apenas 2 mil pessoas lá, um número insignificante. E a maioria era de candidatos reprovados e que querem entrar na PM."
"Temos um grupo de soldados e cabos que estão demonstrando alguma insatisfação. Mas fizemos uma reunião ontem com todos os oficiais, subtenentes e sargentos, que seriam quase 70% do efetivo, que são os grandes beneficiados com o reajuste do governo", disse.
G1 DF

Comento: Uma tremenda covardia! Mais uma do partido dos "trabalhadores", que usou os que trabalham de verdade para alcançar o poder, roubar a nação, mandar dinheiro pra Cuba construir portos, aliás sem o devido aval constitucional do Congresso. Os políticos mentem e não são presos...os trabalhadores protestam por melhoria salarial, até porque não vivem da corrupção como alguns do governo, que inclusive estão presos, condenados no Mensalão por exemplo. Esse país é uma vergonha!!!