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quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Morre segundo soldado que passou mal em teste físico para curso da PM

soldado  Manoel dos Reis Freitas Júnior (Foto: Ruan Melo/G1)Morreu na noite desta quarta-feira (18), no Hospital do Aeroporto, em Salvador, o segundo soldado da Polícia Militar que passou mal no Teste de Habilidade Específica (THE), para o Curso de Operações Policiais Especiais (Copes).
Ele estava com estado de saúde considerado gravíssimo e precisava de bolsas de sangue. O militar sofreu falência de órgãos como o fígado e do rim.
Em nota, a PM lamentou a fatalidade. O corpo dele foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML). Ainda não há informações sobre o sepultamento do soldado, que tinha 29 anos e atuava no 12º BPM, em Camaçari.
Um tenente está internado no Hospital São Rafael, com saúde grave, e também precisa de sangue. Segundo a Aspra, ele está inconsciente. Um outro soldado está no Hospital do Aeroporto e não corre risco de morte, informa a assessoria de comunicação da PM. Ele deve receber alta na quinta-feira (19), aponta a PM.
Um quarto soldado, Manoel Reis Freitas, 34 anos, morreu. A avaliação física foi realizada no quartel do Batalhão de Polícia de Choque, em Lauro de Freitas, com participação de 67 policiais.
Ainda não há informações sobre o que teria causado o mal-estar dos participantes. A PM informa que aguarda conclusão do inquérito que apura as causas do mal-estar dos quatro policiais.
O Copes é um curso destinado a capacitar policiais às atividades de operações especiais de alto risco. Segundo a Polícia Militar, "todo candidato se inscreve voluntariamente e é obrigado por força de edital a realizar uma bateria de exames médicos de ordem laboratorial e cardíacos, e ainda apresentar atestado médico indicando estar apto para a realização de testes de esforço físico".
Família lamenta

"Nós não entendemos o que aconteceu, queremos saber o que houve. Ele estava em plena forma física, não tinha problemas de saúde, não bebia, não fumava. Como um homem vai morrer em uma corrida de 10 km?", afirmou o irmão do soldado morto, Toni Moreno. "Ele era um menino instruído. Era um sonho dele entrar para o batalhão, mas o sonho dele foi acabado", lamenta a tia Maria das Neves.

O soldado chegou a terminar o teste, que consistia em uma corrida de 10 km, mas apresentou sintomas como náuseas e foi levado para o Hospital Menandro de Farias. Ele foi transferido para o Hospital Aeroporto, onde morreu na noite de terça-feira (17). Nesta quarta-feira (18), familiares foram até o Instituto Médico Legal (IML) liberar o corpo do soldado. Ele será sepultado na quinta-feira (19), às 10h, na cidade de Valença, Baixo Sul do estado.
"Meu irmão teve convulsão e chegou no hospital já respirando com a ajuda de aparelhos. No hospital fizeram teste toxicológico e não deu nada. É muito estranho", afirma Toni Moreno. A PM informou que o soldado que morreu "apresentou quadro de insuficiência renal, sendo acometido de uma parada cardíaca".
Manoel deixa filha e esposa. Ele era lotado da 4ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) - Macaúbas. "Em Macaúbas, todo mundo do batalhão estava feliz por ele. Era importante para o batalhão que alguém de lá estivesse fazendo o teste. Era uma honra", acredita a tia Maria das Neves.
Os familiares contam ainda que Freitas tinha nível superior e sonhava entrar para o batalhão. "Nós sabemos do risco dele morrer por causa de tiros, mas morrer por causa de uma corrida de 10 km nós não entendemos. Ele estava muito contente, feliz por ter passado nas outras fases do teste. Ele queria crescer dentro da polícia", afirma Toni Moreno.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

ENTREVISTA DE PRISCO, VEREADOR ELEITO, VÊ POSSIBILIDADE DE NOVA GREVE NA PM baiana


Soldado Prisco fala sobre sua eleição e possibilidade de nova greve

Eleito vereador para a próxima legislatura da Câmara Municipal de Salvador, o soldado Marco Prisco, líder do último movimento grevista da PM, deu entrevista ao Bocão News e conversou sobre temas polêmicos. Falou sobre sua relação conturbada com o governador Jaques Wagner, sobre os processos que move conta a Rede Globo e contra um apresentador baiano e falou sobre a possibilidade de uma nova greve da Polícia Militar.

Bocão News: Como você avalia o tratamento que o governo da Bahia vem dando aos policiais militares?
Prisco: infelizmente não é o tratamento que a categoria esperava. A categoria apostou nesse governo e votou nele. Eles prometeram reintegrar os policiais demitidos na greve de 2001, no governo passado, mas foi uma verdadeira frustração. Está sendo dado um tratamento desumano para nós.  Não é aquela forma que o PT sempre dizia que tratava os trabalhadores. Para nós, está sendo muito triste.

BC: Você credita sua votação expressiva para vereador de Salvador é decorrente do tratamento que o governo tem dado à categoria?

Prisco: não tenho dúvida de que isso ocasionou por causa da revolta. Tivemos 14.820 votos, uma votação significativa para uma campanha de pé no chão, sem recursos e que ninguém acreditava. Mas a categoria mostrou que ela unida é superior a muita coisa. A resposta foi dada nas urnas.

BN: Muito se falou de que a greve que você comandou no início do ano, um pouco antes do carnaval, teve motivação política e eleitoreira. Como você lida com isso?
Prisco: em hipótese nenhuma. A greve não foi política até porque nenhum político participou dela. A gente afastou todo e qualquer político. A gente queria que eles fossem lá para ajudar na negociação, mas não teve nada de greve política. A greve estava marcada para março, mas antecipamos ela porque em somente uma semana morreram sete policiais. O índice de mortalidade policial na Bahia estava superando São Paulo e Rio de Janeiro e a categoria não estava mais suportando isso. Foi um clamor da própria categoria para ir ao embate.

BN: Mas como surgiu a ideia da candidatura?
Prisco: eu estava preso e vários policiais me visitaram e pediram isso. Eu já seria candidato a deputado estadual . Não tinha intenção de ser candidato a vereador, pois sei que é uma campanha muito desgastante. Eu já tinha até acordos para fazer dobradinha com um candidato a deputado federal. Mas surgiu essa possibilidade, a categoria aprovou e saímos candidato.

BN: Conta um pouco de como foi o período em que você ficou preso por conta da greve.
Prisco: foi muito triste. Eu me preparei psicologicamente para tudo o que poderia acontecer. Mas ficar sem notícias daqui de fora e não ter contato com a família foi muito triste. Eu fiquei preso nem uma cadeia pública comum com outros presos estupradores e assaltantes. Graças a Deus eu sou evangélico e fiz um trabalho legal de evangelização lá dentro. Instituímos cultos diários lá e conseguimos converter quatro pressos. A ideia inicial do governo em me colocar lá era pra me massacrar, mas eu consegui superar isso tudo. Um dos momentos mais difíceis que tive lá dentro foi quando policiais da Rondesp morreram em um acidente com a viatura. Eram pessoas que eu tinha como da família.

BC: Isso tudo culminou em sua eleição. Mas como vereador, como você pretende ajudar a Polícia Militar, que é uma estrutura ligada diretamente ao governo?
Prisco:realmente há essa diferença. Mas os policiais militares de Salvador residem aqui, usam os serviços da cidade. Os bairros onde moramos não oferecem nenhnuma estrutura, nenhuma segurança para nós. Vamos investir na questão da moradia, da mobilidade urbana. Também temos a bancada parlamentar na Assembleia Legislativa. Como vereador vou poder sugerir projetos. Agora teremos voz na Câmara. Temos que conscientizar a categoria politicamente do poder que ela tem perante a sociedade.

BN: você teme alguma retaliação por parte de vereadores ligados ao PT, partido do governador Jaques Wagner, com quem você bateu tanto de frente?
Prisco: não temo, até porque nos embates que eu tive com ele eu saí vitorioso. Então irei lá para fazer um trabalho de parlamentar. Se o candidato dele ganhar – que eu sei que não vai acontecer, eu serei oposição responsável. Aquele que atender aos moradores de Salvador terá meu apoio. Até porque eu não fui eleito só pelos policiais, e sim por vários segmentos da população.

BN: O que se pode fazer para que os problemas estruturais da Polícia Militar da Bahia sejam amenizados?
Prisco: Tem que haver o diálogo com o governo do estado, já que ele assumiu e não dialogou. O comando assumiu como um cargo político, tomava decisões e não passava para a base. Falando de estrutura, todo o materia bélico que o governo do Estado disse que investiu não mudou em nada.

BN: E as bases comunitárias?
Prisco: é uma bravata política, até porque as duas que foram instaladas agora no período eleitoral não possuem estrutura física. É um conteiner de material fino. Um tiro atravessa de um lado para o outro. Eles deveriam melhorar as Companhias Independentes. Falta muito investimento na segurança pública.

BN: Como é o tratamento dado pelo governo ao policial na Bahia?
Prisco: falta investir no homem. O policial militar entra na corporação, faz um curso de nove meses e depois não há uma reciclagem. Ele vai pra rua a Deus dará. Para você ter ideia, a PM só tem um psicólogo para toda a Bahia. É muita bravata política e não tratam a segurança pública com seriedade. Eles tinham que chamar a população, o Ministério Público e a Uneb, por exemplo, pra discutir esses assuntos.

BN: O que tem a dizer sobre os Corpo de Bombeiros, que era a área onde você atuava?
Prisco: hoje o único problema que o Corpo de Bombeiros não tem é de qualificação do pessoal. Eles são qualificados porque eles amam a corporação e investiram neles mesmos. Mas o efetivo é muito pequeno. Hoje não chegamos a três mil, e para cobrir a Bahia teria que ser no mínimo 19 mil. Não temos viatura, não tem equipamento de resgate e muito menos de proteção individual. É tudo uma falácia. Se ocorrer um incêndio em centro empresarial grande ou em uma residência, será uma tragédia. Os dois incêndios, no SAC e na Insinuante, esperaram tudo acabar para o bombeiro só resfriar. Eu não sei como vai ser durante a Copa de 2014.

BN: Há tempo hábil para estarmos preparados para a Copa das Confederações e Copa do Mundo?
Prisco: com certeza, mas tem que haver vontade política e humildade do governo em dialogar com a corporação e nos respeitar. Wagner tem que tratar a questão da segurança pública com responsabilidade.

BN: Qual sua relação com o governador Jaques Wagner? Você toparia sentar com ele hoje pra conversar?
Prisco: não só toparia como durante o movimento enviamos ofícios para negociar, mas ele que dizia que negociaria com qualquer um, menos comigo. Mas meu primeiro ato de posse, assim que for escolhido o presidente da Casa, será solicitar, em nome dos vereadores, uma audiência para debater a segurança pública na Bahia. Eu não tenho problema com o governador. Só quero que ele sente com a categoria para conversar.

BN: De todos os itens reivindicados durante a greve, o que foi cumprido pelo governo do Estado?
Prisco: até o presente momento o acordo da GAP foi votado pela Assembleia Legislativa da Bahia. A primeira parcela virá em novembro e o pagamento será parcelado até 2015. Com relação aos outros itens da pauta, o governo falou que criaria uma comissão para sentar e negociar. Essa comissão não foi criada, estão várias coisas pendentes, não temos plano de carreira, o policial passa 27 anos para ser promovido a cabo, não temos um código de ética, não temos pagamento de periculosidade e insalubridade. Nada disso foi acertado pelo governo.

BN: Mas vocês já tentaram conversar com o governo para que criem logo essa comissão?
Prisco: assim que passar esse período eleitoral nós vamos procurar o governador mais uma vez. O que queremos é continuar o diálogo. Nós queremos ajudar o governo a melhorar a segurança pública. Tudo só depende de o governador Wagner sentar e conversar.

BN: E se não houver receptividade por parte do governo, há a possiblidade de uma paralização ou até mesmo outra greve?
Prisco: o direito de se manifestar é livre no Brasil. Se o governo não quiser negociar, vamos buscar mecanismos para que isso aconteça. A forma que usaremos é a categoria quem vai decidir, pois ela é soberana. Mas eu espero que o governador abra esse diálogo.

BN: Em que estágio estão os processos movidos por você contra algumas emissoras de TV por conta da veiculação de um suposto vídeo editado onde você ordenava ataques durante a greve?
Prisco: movemos processo contra a Globo, que entrou com embargo de declaração tentando travar o processo, mas não conseguiu. Vamos ganhar esse processo porque a prova da falsidade daquela gravação já está nos autos. Está claro que foi montado e muito mal montado. Também estou processando a Bandeirantes através de Uziel Bueno porque ele usou o meio de comunicação pra me chamar de bandido e marginal, e ele vai ter que provar isso.

BN: Prisco, deixa uma mensagem para a população de Salvador que agora terá você como um dos representantes na Câmara Municipal.
Prisco: eu quero agradecer aos policiais militares da bahia e toda a sociedade pela vitória esmagadora. A Casa lá estará aberta. Toda população de Salvador terá nosso apoio na Câmara. Queremos chegar lá e mudar, querendo mostrar que o vereador trabalha pra o povo. Não tenha dúvida de que a população terá uma verdadeira representação na Câmara.

Foto: Gilberto Júnior - Bocão News

quinta-feira, 1 de março de 2012

Candidato a soldado da PM morre após teste de aptidão física na Bahia

Um candidato a soldado da Polícia Militar da Bahia morreu nesta quinta-feira (1), em Salvador, após passar mal depois do teste de aptidão física exigido pelo concurso.
De acordo com a assessoria da PM, o homem de 29 anos havia passado nas etapas inicias do processo seletivo, mas não apresentou o exame toxicológico, exigido para a realização da etapa seguinte da seleção, que seria o teste de aptidão física.
O candidato entrou com uma ação na Justiça, ainda segundo a assessoria, e teve o direito a fazer o teste concedido, após apresentar todos os exames necessários.
Na terça-feira (28), o rapaz tentou fazer o teste, mas não conseguiu. Como todos os candidatos têm direito a refazer a avaliação, ele tentou mais uma vez na quarta-feira (29), quando passou mal ao concluir as atividades, sendo socorrido pela equipe médica que acompanha a realização dos testes, informou a assessoria da PM.
O homem foi levado para o pronto atendimento de Roma, mas a assessoria não confirmou o local da morte, nem as suas causas, apenas informou que o óbito ocorreu nesta quinta-feira.